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Veja como foi o eclipse parcial da Superlua de setembro

Combinação de fenômenos pôde ser vista em todo o Brasil na noite de terça-feira (17)

Um eclipse parcial ocorreu durante uma Superlua na noite de terça-feira (17). O evento astronômico rendeu alguns belos registros da combinação de dois fenômenos astronômicos.


O Observatório Nacional transmitiu o evento ao vivo em seu canal no YouTube.

As Superluas são os maiores e mais brilhantes eventos lunares do ano. Elas ocorrem quando o satélite se encontra em seu ponto mais próximo da Terra (perigeu), já que a órbita da Lua ao redor da Terra não é um círculo perfeito, mas um caminho elíptico.

Já o eclipse parcial da Lua ocorre quando apenas uma parte do satélite fica encoberta pela sombra da Terra.


Os eclipses lunares ocorrem quando a Terra fica entre o Sol e a Lua, que acaba sendo “bloqueada” de receber a luz do Sol por conta da sombra terrestre. Para isso acontecer, é necessário que a Lua esteja em sua fase cheia.


No eclipse lunar total, a Lua fica completamente encoberta pela sombra da Terra, enquanto no eclipse parcial apenas uma parte do satélite recebe essa sombra — que fica parecendo uma “mordida” na Lua.

Na noite de terça-feira (17), os dois fenômenos ocorreram juntos.


Fotografando o eclipse da Superlua

O fotógrafo Gabriel Zaparolli, especializado em astrofotografia, registrou uma série de fotos enquanto o eclipse parcial lunar acontecia.

“Utilizei uma Nikon D5100 com uma lente de 300mm para fazer as astrofotografias, na primeira foto utilizei a técnica de High Dynamic Range (HDR) onde faço uma captura com menos brilho, normal, e outra mais super exposta para mostrar todas as faixas de brilho do eclipse lunar parcial”, explicou Zaparolli. “Na segunda foto mostra uma trilha desde o início até o pico do eclipse parcial.”

As capturas foram feitas por Zaparolli a partir da cidade de Torres, no Rio Grande do Sul.


Mais Superluas em 2024

As Superluas restantes de 2024 ocorrerão em 17 de outubro e 15 de novembro.

No entanto, a maior e mais brilhante Lua do ano será a de outubro, quando o satélite deve estar cerca de 100 quilômetros mais próximo da Terra.


Link de referência da matéria: https://www.cnnbrasil.com.br

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