Tabata Maffini, dermopigmentadora e especialista em estrias, explica que a exposição solar pode deixá-las mais aparentes
Quando o assunto são estrias, uma série de fatores podem contribuir para o surgimento ou piora da condição. Ganho ou perda brusca de peso, genética, gestação, alimentação e falta de hidratação, por exemplo, são alguns deles.
No entanto, o clima, como muitas pessoas costumam acreditar, não integra essa lista. Já o sol pode afetar negativamente as cicatrizes.
Diante das temperaturas do verão 2024, a dúvida se torna recorrente devido à alta incidência de raios solares e ao aumento da exposição ao sol.
“Durante o verão, o ideal é evitar expor ao sol as regiões afetadas. Em casos de estrias vermelhas e marrons, o cuidado deve ser redobrado, pois elas podem escurecer”, conta a dermopigmentadora e especialista em estrias Tabata Maffini.
De acordo com a especialista, as estrias vermelhas são tecidos que acabaram de se romper e, com a exposição solar, pode ocorrer a elastose, ou seja, a degradação de fibras elásticas e do colágeno na região.
Enquanto isso, aquelas que levam a tonalidade marrom são hiperpigmentadas, por isso podem ficar ainda mais escuras quando expostas ao sol.
Raios solares bronzeiam as estrias?
A resposta é não! Tabata explica que, algumas mulheres acreditam que os raios solares podem bronzear as estrias, assim como acontece com o restante do corpo, mas a teoria não passa de um mito.
“Isso é impossível, pois as estrias não possuem melanócitos, ou seja, células responsáveis pela formação do pigmento. Sendo assim, não bronzeiam. O que acontece é que elas se tornam mais visíveis após a exposição ao sol”, garante.
Sendo assim, quando for se expor ao sol, o primeiro passo é manter a prevenção. Assim, “use muito protetor solar e hidrate muito bem a pele através da ingestão de água e do uso de cremes”, entrega a profissional.
“Além disso, tenha uma alimentação baseada e pratique atividade física”, acrescenta.
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