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Foto do escritorBrigite Hanôver

Suspeito de omissão em atos criminosos, policial legislativo do Senado é alvo da PF

Fontes da Polícia Federal (PF) afirmaram à CNN que agente era o responsável por buscar as granadas de efeito moral na armaria e entregar aos policiais na linha de frente

Entre os investigados na quarta fase da Operação Lesa Pátria da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta sexta-feira (3), está um policial legislativo do Senado.

O agente, que não teve a identidade revelada, foi alvo de um mandado de busca e apreensão e é suspeito de ter sido omisso durante a invasão do Senado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no dia 8 de janeiro.


De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o objetivo era apreender “armas e outros materiais” que comprovem “violação de dever funcional” do policial, além de “omissão imprópria” por ter deixado de combater os invasores.

Fontes da PF relataram à CNN que o policial alvo da operação era o responsável por buscar as granadas de efeito moral na armaria e entregar aos policiais na linha de frente.

O agente foi denunciado ao STF e foi solicitado seu afastamento da função.

“Também foram requeridos bloqueio de bens, impedimento de deixar o país e proibição de uso de redes sociais. Todos os pedidos foram acolhidos pelo relator do caso no STF, ministro Alexandre de Moraes. O agente também está proibido de se aproximar do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal”, informou o MPF em nota.

Operação Lesa Pátria

A Polícia Federal (PF) iniciou, na manhã desta sexta-feira (3), uma nova fase da Operação Lesa Pátria, que tem como alvos os suspeitos de envolvimento nos atos criminosos contra os Três Poderes do dia 8 de janeiro em Brasília.

Nesta quarta fase da operação, são cumpridos três mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão nos estados de Rondônia, Goiás, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso e Distrito Federal (DF). As ordens foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Até o momento, uma pessoa foi presa em Goiás e outra no estado de Rondônia.

Os investigados são acusados dos crimes de “abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, informou a PF.

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