Área de 850 metros quadrados reservava instrumentos para registrar fenômenos como o movimento do sol e das estrelas
Arqueólogos encontraram o primeiro e maior observatório astronômico do século 6 a.C. durante uma missão arqueológica no Egito. Em uma área de cerca de 850 metros quadrados, foram descobertos instrumentos para registrar fenômenos, paredes com pinturas simbolizando sistemas cósmicos entre outras cenas que demonstram a habilidade dos antigos egípcios em astronomia.
Localizado no Templo de Buto em Tell el-Fara’in, na província de Kafr El Sheikh, a cerca de 130 quilômetros da capital, Cairo, o prédio construído de tijolos de barro era utilizado para observar e registrar acontecimentos como o movimento do sol e das estrelas.
A descoberta comprova que os egípcios conseguiam determinar o calendário solar, as datas de rituais religiosos e oficiais, como a coroação dos reis e o início do ano agrícola, além de permitir a identificação das técnicas astronômicas utilizadas — apesar da simplicidade dos instrumentos.
Objetos encontrados na missão arqueológica • Ministério de Turismo e Antiguidades da República Árabe do Egito
O comunicado à imprensa divulgado na última sexta-feira (23) pelo Ministério de Turismo e Antiguidades da República Árabe do Egito relatou que foram encontradas cinco salas de tijolos, provavelmente usadas para armazenar ferramentas, além de quatro pequenas salas de tijolos e uma pequena sala de pedra — identificada como a torre do observatório.
Entre os objetos encontrados estava um relógio de sol de pedra inclinado, também conhecido como relógio de sombra inclinado, utilizado na antiguidade para medir o tempo e considerado uma das ferramentas mais avançadas para a função nos tempos antigos.
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