Segundo entidade, correção anunciada por Lula – de 38,66% – deve alterar estrutura das diferentes alíquotas e faixas de renda
A nova tabela do Imposto de Renda com isenção a quem ganha até dois salários mínimos vai custar R$ 130,7 bilhões aos cofres públicos em 12 meses. A estimativa foi feita pelo Unafisco Nacional, a Associação Nacional dos Auditores da Receita Federal.
Segundo a entidade, o benefício anunciado ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista à âncora Daniela Lima, da CNN, vai aumentar o universo de brasileiros isentos do IR em 13,154 milhões de pessoas. Com isso, o universo de isentos aumenta de 8,870 milhões para 22,024 milhões de brasileiros.
A entidade estima que o IR começará a ser cobrado na alíquota de 7,5% aos trabalhadores que ganham a partir de R$ 2.640,01 por mês (atualmente a cobrança começa em R$ 1.903,99). A próxima faixa, com alíquota de 15%, começaria em R$ 3.919,36 (hoje está em R$ 2.826,66).
A terceira alíquota, de 22,50%, começaria com os que ganham a partir de R$ 5.210,10 (atualmente está em R$ 3.751,06). A última faixa do IR, de 27,50%, passaria a ser cobrada dos que têm renda mensal a partir de R$ 6.467,90 (hoje, em R$ 4,664,68).
Apesar da atualização de 38,66% na tabela do IR anunciada por Lula ontem na CNN, a entidade nota que a correção integral da tabela deveria ser muito maior, de 148,10%.
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