Fenômeno foi registrado na noite de quinta-feira (17)
A maior Superlua de 2024 brilhou no céu na noite de quinta-feira (17), marcando a terceira vez que pudemos ver o fenômeno neste ano – mas não a última.
As Superluas ocorrem quando uma Lua cheia coincide com o momento em que o satélite se encontra em seu ponto mais próximo da Terra (perigeu), já que a órbita da Lua ao redor da Terra não é um círculo perfeito, mas um caminho elíptico.
Embora existam definições diferentes para isso, uma Lua cheia que está pelo menos 90% no perigeu já costuma ser considerada uma Superlua. O nosso satélite pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante no perigeu do que quando está em seu ponto mais distante do planeta, conhecido como o apogeu.
Durante cada órbita de 27 dias ao redor da Terra, a Lua atinge o perigeu quando está a cerca de 363.300 km da Terra e o apogeu quando está a cerca de 405.500 km do nosso planeta. No entanto, a distância exata desses pontos varia, e algumas Superluas podem chegar mais próximas que outras.
O fenômeno ocorre de três a quatro vezes por ano, sempre de maneira consecutiva.
Já observamos duas Superluas, em agosto e setembro. Além do fenômeno desta quinta, ainda poderemos testemunhar mais uma em 15 de novembro.
Por que Lua do Caçador?
A Lua do Caçador é o nome da primeira Lua cheia após o equinócio de outono no Hemisfério Norte (equinócio de primavera para nós do Hemisfério Sul), que ocorreu em 22 de setembro deste ano. O evento lunar marca a mudança das estações.
O nome se originou entre os povos indígenas dos Estados Unidos, que se beneficiavam do brilho da Lua enquanto os caçadores se preparavam para os longos invernos. A caça também costumava ser mais fácil nessa época do ano porque os campos já haviam sido colhidos, segundo o Old Farmer’s Almanac.
Outros nomes para a lua cheia de outubro, em diferentes culturas indígenas, incluem “Lua da Primeira Geada” da nação Potawatomi, “tempo em que o milho é colhido” dos Apache ou “lua das folhas caindo” dos Anishinaabe.
Link de referência da matéria: https://www.cnnbrasil.com.br
Comments