top of page
Foto do escritorBrigite Hanôver

Justiça nega proteção para menina que estava no colo do pai durante agressões em estádio

MP pedia que criança fosse encaminhada para abrigo ou ficasse com outro familiar; TJ decidiu esperar relatório completo de órgãos de proteção



A Justiça do Rio Grande do Sul negou um pedido do Ministério Público para que a menina que estava no colo do pai durante uma confusão ocorrida em um estádio de futebol fosse encaminhada para acolhimento institucional. O MP também sugeria a entrega da criança a um familiar natural com condições para o cuidado.

O juiz Tiago Tweedie Luiz, da 6ª Vara Cível do Foro da Comarca de Canoas, determinou que órgãos ligados à proteção infantil façam diligências para apurar as condições em que a menina vive.


Em pedido encaminhado na última segunda (27), o MP solicita audiência com os pais, com a avó materna, Conselho Tutelar e com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social para acompanhar as condições da família.

No último domingo (27), o pai da menina invadiu o estádio Beira Rio, em Porto Alegre, após a derrota do Internacional para o Caxias, que resultou na eliminação do Colorado do campeonato estadual.

O homem, de 33 anos, estava com a filha de 3 anos no colo e passou a agredir um jogador do Inter e também um cinegrafista que trabalhava no jogo.

Segundo o Ministério Público gaúcho, a menina correu “extremo risco de ser agredida e lesionada”.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul apura o caso. Dois inquéritos foram abertos: um para apurar as agressões e outro para apurar responsabilidade com relação à criança.

A 2ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre investiga lesão corporal e invasão de campo. Já a 2ª Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente abriu inquérito para investigar o homem por submeter criança a situação vexatória e expô-la a perigo iminente.

O homem, que é morador de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, confessou as práticas delitivas, mas disse que entrou em campo com a filha no colo para proteger a si próprio e também a menina. Segundo a polícia gaúcha, o investigado afirmou que se sentiu acuado na arquibancadas.


Link de referência da matéria: https://www.cnnbrasil.com.br

0 visualização0 comentário

Comments


bottom of page