Policia Civil apontou responsabilidade de Alicia Muller por nove crimes de apropriação indébita; decisão está sob análise da Justiça
O inquérito policial, finalizado pelo 16º distrito policial de São Paulo sobre o desvio de quase R$ 1 milhão da comissão de formatura da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), pede a prisão preventiva da estudante Alicia Muller, de 25 anos, indiciada nove vezes por apropriação indébita.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o pedido está sob análise da Justiça.
O inquérito está sendo avaliado pelo Ministério Público de São Paulo, que pode apresentar denúncia, acrescentar outros crimes, pedir mais provas ou arquivar o caso.
“Apropriação indébita” tem pena máxima de 4 anos de prisão. Se a denúncia for apresentada e aceita da forma como está posta, ela poderá pegar até 36 anos de prisão.
Os investigadores acreditam ser difícil a pena chegar a essa magnitude, já que Alicia é ré primária e não tem antecedentes, apesar de responder em outro processo por lavagem de dinheiro e estelionato, por causa de apostas não pagas na Loteria que somam R$ 193 mil.
Em nota, a defesa de Alicia criticou o pedido de prisão preventiva e disse que não se aplica nesse caso.
Também informou que ela sempre teve uma conduta ilibada e reconhecida como tal pelos professores e pares, deixando para o devido processo legal o desfecho dos inquéritos e preservando a presunção de inocência.
Link de referência da matéria: https://www.cnnbrasil.com.br/business/cvm-abre-investigacao-contra-5-empresas-por-comercio-de-ouro-de-garimpo-ilegal/
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