Ex-jogador foi condenado a 9 anos de prisão em caso envolvendo violência sexual contra uma jovem em boate na Itália
A defesa de Robinho afirma que entregou o passaporte do ex-jogador ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta quarta-feira (29). Ele está proibido de deixar o Brasil desde a última sexta-feira (24), após decisão do ministro Francisco Falcão, do STJ.
Por meio de nota, o advogado José Eduardo Alckmin, que representa o ex-jogador, diz que “prepara a defesa do jogador no processo de homologação da pena italiana”. “Os advogados de Robinho já haviam procurado a Justiça para oferecer de forma voluntária a entrega do documento”, diz a nota.
Robinho é alvo de um processo em que o governo da Itália busca a homologação no Brasil de condenação a 9 anos de prisão por estupro.
A Constituição Brasileira não permite a extradição de cidadãos natos. Então, para que o atleta cumpra a pena, o Ministério da Justiça italiano requisitou a homologação da pena no Brasil.
Histórico
Robinho foi recebeu em dezembro de 2020 a pena de 9 anos de prisão no caso que investigava a violência sexual contra uma jovem de origem albanesa, em 2013. O caso teria ocorrido em uma boate na Itália.
Em janeiro do ano passado, o atleta teve a condenação confirmada pela mais alta instância da Justiça italiana. Quase um mês depois, em 16 de fevereiro, foi emitido um mandado de prisão internacional.
A acusação utilizou áudio gravado a partir de uma escuta instalada em um carro, que flagrou uma conversa entre Robinho e seus amigos, o que possibilitou confirmar a versão da vítima sobre o estupro coletivo.
O ex-jogador nega as acusações.
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