Amber Alert exibido no Facebook e Instagram ajudou polícia a resgatar bebê de dois meses nesta semana
Um bebê de dois meses sequestrado no centro de Fortaleza (CE) foi resgatado na noite de segunda-feira (26) graças ao auxílio do programa Amber Alert, exibido pelo Facebook e Instagram.
Famoso nos Estados Unidos, o sistema foi implementado no Brasil em agosto do ano passado em uma parceria entre o Ministério da Justiça e a empresa Meta, dona das redes sociais. Este foi o primeiro caso de sucesso do serviço no país.
Segundo o Ministério da Justiça, a Polícia Civil local acionou o protocolo Amber Alert, por meio do Laboratório de Crimes Cibernáticos (Ciberlab), de imediato após o sumiço da criança na tarde do domingo (25).
Segundo os investigadores, as imagens divulgadas pelo Amber foram cruciais para recuperar o recém-nascido.
Como funciona o Amber Alert?
O sistema de Amber Alerts consiste em gerar um alerta para todos os usuários do Facebook e Instagram em um raio de 160 km sempre que ocorrer um desaparecimento ou sequestro de criança.
Todos os usuários dentro deste perímetro próximo ao local em que a criança sumiu recebem fotos e descrição das roupas com que as crianças foram vistas pela última vez. Além de descrições de qualquer indivíduo suspeito de envolvimento no crime.
Os alertas são focados em casos que atendem critérios determinados: desaparecimentos de menores de 18 anos, que autoridades policiais acreditam ter ocorrido em circunstâncias suspeitas e nos quais existem riscos de morte ou lesão corporal.
A ativação do sistema costuma ocorrer minutos ou horas depois que a criança foi vista pela última vez.
As pessoas que recebem estes alertas no feed de suas redes sociais também são incentivadas a compartilhar as informações com outros amigos, estimulando o engajamento da comunidade no caso.
O sistema de alertas foi lançado nos EUA, em 2015, e foi batizado em homenagem a Amber Hagerman, uma menina que foi sequestrada e encontrada somente após seu assassinato em 1996.
No Brasil, por enquanto participam do uso da ferramenta os estados do Ceará, Distrito Federal e Minas Gerais.
Os próximos estados a aderir serão Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, São Paulo, Pernambuco, Paraná, Paraíba, Amapá, Goiás e Roraima, segundo o MJ.
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