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Foto do escritorBrigite Hanôver

Calor extremo: veja os grupos com maior risco de complicações de saúde

Ondas de calor sufocante, como a que o Brasil enfrenta recentemente, causam alterações no organismo e podem ser perigosas

O Brasil enfrenta, nesta semana, uma potente onda de calor, com temperaturas 5ºC acima da média para vários estados brasileiros. O calor sufocante deve permanecer até o fim do verão, no dia 20 de março, de acordo com o Climatempo.


Diante disso, alguns grupos de pessoas estão em maior risco de sofrer complicações de saúde devido às altas temperaturas. Isso porque o calor extremo pode causar alterações no organismo.


De acordo com o cardiologista Fernando Nobre, os idosos estão entre os principais grupos com risco de complicações graves de saúde em decorrência do calor intenso. “Via de regra, eles já têm problemas no coração e, com esse aumento de temperatura, a queda de pressão e as alterações circulatórias podem ser mais expressivas nessa população”, afirma, à CNN.


O especialista explica que temperaturas extremas, como as enfrentadas pelo Brasil recentemente, levam à dilatação de vasos sanguíneos e artérias. “Quando isso acontece, a pressão tende a cair e essa queda, se ocorre com frequência, pode levar a uma deficiência na irrigação sanguínea dos órgãos”, explica Nobre.


Além disso, o suor decorrente do calor faz com que o corpo perca líquidos e sais minerais importantes para o bom funcionamento do corpo, diante de um mecanismo de compensação para aliviar o aumento da temperatura corporal. “Nessa tentativa de compensação pelo calor, a tendência é que o número de batimentos cardíacos por minuto seja aumentado, levando à arritmia”, afirma.


Crianças também estão entre a população com maior risco

Além dos idosos, as crianças também sofrem riscos maiores de complicações devido às altas temperaturas. Conforme explica Nobre, os pequenos ainda não tem total autocontrole para ingerir líquidos durante o dia, ficando mais suscetíveis à desidratação — principalmente aqueles que passam longas horas brincando ao ar livre.


“Os pais e cuidadores devem ficam atentos para fazer a reposição de líquidos adequada nas crianças e fazem com que elas sejam hidratadas”, reforça o cardiologista.

Além disso, é fundamental orientar as crianças a não brincarem ao ar livre em horários em que o sol está mais forte, entre às 10h e às 16h. O uso de protetor solar também deve ser regra nesses dias de temperaturas altas.


Outros cuidados importantes, tanto para crianças, quanto para idosos, são:

  • Usar boné, chapéu e óculos de sol ao sair à rua;

  • Usar roupas leves e frescas;

  • Andar com uma garrafinha de água para manter a hidratação ao longo do dia;

  • Tomar banhos frios;

  • Evitar aglomerações e preferir ambientes arejados;

  • Não fazer exercícios em horários com maior incidência de raios UV.


Link de referência da matéria: https://www.cnnbrasil.com.br

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